Saiu
Deixando fala em parte
Nesta boca tola
Que em vão joga aos ventos
Flores e poemas.
Bateu a porta
Marcando a cara com lágrimas
Feriu de faca
O orgulho e o carinho.
Vestida de dor
Raiva e vergonha
De ter no coração tamanho absurdo
Apagou velhos agrados
E maldisse, mais uma das milhares
De vezes, a sorte
Vida, olhai
Afastai este sorriso que ensandece
Não dos olhos, posto que está longe
Mas desta romanesca memória
Ou seria, deste insaciado desejo?
Mais uma vez a velha história
Menina mimada
Caprichos
Quer porque quer
Vai ter?
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
a 40º celsius
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Onde está?
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quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
MINHAS PILHAS, a saga
Ei, dona moça
Pra aonde pensa que vai
Com essas pilhas no bolso?
De tranças na cara
A gente repara teu jeito malandro
E mesmo achando tudo muito sem graça
Senta, debocha, escracha
Empilha milhares de causos
De fatos, gracejos, atos
Só pra esperar a hora
A bendita hora
Que de lá da tua toca
Vai ter a sã idéia
De enfim
Devolver as MINHAS PILHAS.
Postado por Taiane Dantas às 20:04 6 comentários
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quarta-feira, 28 de novembro de 2007
O sol que não quer sair
E tratou de guardar tudo numa caixinha
De agonia e tormentas.
Ela cruzou os edifícios e por capricho não caiu
Mas agora berra ao ver de longe o que de perto pôde conferir
Outrora, agora só queria estar lá, mais uma vez canto a canto.
Ela precisou falar pros sete ventos um segredo tóxico
E cometeu alguns pecados a mais que os sete
Mas enfim, sorriu, e hoje treme na insegurança.
Ela vigia, confere, destrói
A si mesma, claro, com olhos prontos a chover
Diz em juras, jura que não diz, que não sente e chove.
Ela precisa de dois caminhos
Um mais incerto que o outro
Um mais surpreendente que aquele, todos para a graça.
Postado por Taiane Dantas às 08:57 3 comentários
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segunda-feira, 26 de novembro de 2007
No lado esquerdo do peito, a flor.
Postado por Taiane Dantas às 18:02 6 comentários
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quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Pelo pecado
Num bruto silêncio escondido em qualquer riso bobo
Que é mesmo a hora certa pra errar a direção
Fazer valer todos os riscos e nadar no abismo desse abraço.
Eu já te expliquei as minhas desculpas
Troquei milhões de vezes a roupa, os sapatos, os olhares
Mas parece que você só se convence de que é dia
Que Deus conspirou, praguejou e saiu pela esquina.
Então só me resta te empurrar de vez pro meu mundo
Com todas as armas, até mesmo as de Jorge
Fazer você dançar no meu ritmo e esquecer qualquer pacto
Com anjos, bruxas ou olhos azuis.
Vem! Entregue-se às chamas das minhas mãos
Cruze o mundo mas não deixe essa lembrança sem existir
Faça disto o teu ponto continuativo
E no próximo parágrafo fale comigo.
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quinta-feira, 15 de novembro de 2007
O ponto
Postado por Taiane Dantas às 13:11 7 comentários
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terça-feira, 13 de novembro de 2007
retrato falado
Lá vai, Jhenni...
Uma hora: a noite (sim, eu também Jhenni)
Um astro: Zeca Baleiro
Um móvel: sofá da casa da minha avó
Um líquido: suco de maracujá
Uma pedra preciosa: diamante, afinal "Diamonds are a girls best friend " de preferência o "coração do mar" de Titanic
Uma árvore: mangueira * pela minha infância...
Uma flor: girassol (sim, eu também Jhenni 2) e de maracujá - tem outras
Uma cor: azul esverdeado (o "teal" do orkut, o "verde petróleo do MSN", a cor de alguns orelhões da Oi, é esse aí)
Um animal: urso panda >.<
Uma música: Balada do asfalto e todas as outras de Zeca - tem muuuuuuuuito mais
Comida: feijoada completa :9
Um lugar: Solar do Unhão
Um verbo: Sentir
Uma expressão: "Cê besta, moss" - saudade de Brumado i_i
Um mês: agosto
Um número: o 5 é bem simpático >.<
Um instrumento musical: piano e sax ( eu sei, mas é que gosto dos dois)
Estação do ano: primavera
Um filme: longa - O nome da rosa , curta - No passo da véia
Programa de TV: Programa do Jô
Uma revolta: Injustiça
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segunda-feira, 12 de novembro de 2007
"Mais uma de amor"
Que eu quero cantar
Sobre uma coisa
Que me aconteceu hoje
Ontem, aqui e em além-mar
Não tenho muita certeza
De como começou tudo isso
Só sei que fez um reboliço
E vem me tirando o ar.
Caricato por natureza
Esse sentimento, o sem sentido
Varre minhas veias
E me tira as lógicas
Mais uma vez as velhas botas
Traçando velhos caminhos
Não! Não! Não!
Mas traga-me o microfone
O megafone e todos os outros
Ou berro aqui mesmo
Até não restar mais cordas
Nem botas, nem caminhos
Ah! Eu quero vomitar esse amor
Vestido de vermelho febril
Tão concentrado que me mancha
A paz noturna
Ó céus! Traga-me todo o teu azul
Todo o azul oxigênio
Pois me sinto asfixiar
De amor.
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sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Bamboleou
*foto por Taiane Dantas ( http://www.flickr.com/photos/taidantas )
E me diz que horas são
Me canta se é cedo ou tarde
Se o amor está mesmo em toda parte
Que o meu corpo bobo
Bamboleia sem assombro
Ao te ver rodar assim
Majestoso e mostrando que no fim
Toda moça é meio pomba
Não resiste a um bom samba
Glórias glórias à ela se faz
Fazendo hora, na sola traz
Um quê de amor, feitiço e paz
Postado por Taiane Dantas às 16:42 7 comentários
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"Me dê a mão, vamos sair, pra ver o sol"
Bem baixinho
No pé do ouvido
Pra acalentar
a minha doce menina.
Vem, pequena
Você que nunca teve medo do escuro
Segura firme a minha mão
E segue o farfalhar das borboletas
Com seus passinhos de boneca.
Eles te trazem baldes de fel
E o mundo é agridoce
Mas lá no fundo, anjo
No fundo do seu coração
Toda doçura está e para ti basta
Sinta a grama roçar seus pés
O vento brincar com seus cabelos
O sol fechar seus olhinhos
E no fim do dia, a lua iluminar seus sonhos
Vês? A vida pode ser tão suave, princesa
Então me abraça
Eu sou teu travesseiro, tua fada madrinha
Quem te viu chorar, sorrir, amar
Quem te trouxe até os dezoito
E hoje, quem te ensina a andar sozinha
Postado por Taiane Dantas às 00:04 1 comentários
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quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Zoomorfização
Feras indóceis,
Rasguem a carne
Ou simplesmente
Paralisem
Com esse veneno letal
Que brota de vocês.
Vão!
Fartem-se, pestes impiedosas
Já que tudo é motivo e
Sob qualquer deslize pra dentro da emboscada
Todos podem ir
Fatais, certeiros, famintos
Causando medo e temor
àqueles que arriscam virar as costas.
Peçanha de sobra
Eficazes predadores.
Às cascaveis causam inveja
Mas cuidado
É... falo como alerta
O círculo tem fim
E pode acabar aí, bem na sua cauda.
Postado por Taiane Dantas às 20:59 1 comentários
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segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Alovoce
aurora alagoinhense - por Taiane Dantas
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domingo, 4 de novembro de 2007
Troca de calores
Postado por Taiane Dantas às 23:23 2 comentários
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sábado, 3 de novembro de 2007
Modernismos
definir, marcar
O passo.
Dois pra cá e pronto,
não se fala mais nisso.
Todo egoísmo rítmico
nenhuma divisão desfavorável
para mim, lógico.
Não é questão de egocentrismo,
não fale uma infâmia dessas,
é só a nova estratégia feminista do século,
algo muito parecido com armadura,
proteção, vacina,
você compreende,não?
Então! Larga tua flexa,
abaixa a cabeça,
venha com as pernas guardando o rabo...
E a bola? Bem baixa, muito baixa,
meu querido.
Ótimo! É assim que a gente gosta
É assim que a banda toca
E você tem que acompanhar
Vamos combinar
Dois
Dois pra cá!
Postado por Taiane Dantas às 22:59 1 comentários
Marcadores: - rouge
domingo, 28 de outubro de 2007
Conversa de comadres
que faço apologia
ao meu sentimentalismo descontrolado.
Não!
Só estou te mostrando
o lado bom
da minha moeda,
tentando te comprar – pode ser.
Porque o que eu quero é
deitar, rolar, ralar de amor,
sentir o cérebro corroer de culpa
por aquela ligação impulsiva,
o coração partir em mil,
masoquisar a vida
em trezentos amores semanais
ou eternizar a brisa
cheiro-de-rosa
num daqueles romanescos casais eternos.
Mas, minha cara,
entenda,
teu racionalismo tem prazo de validade,
dura até o duro virar líquido,
até você se derreter
e perder as rédeas.
Verás, acredite em mim, verás.
Quando estiver cega de amor.
Postado por Taiane Dantas às 19:18 6 comentários
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sábado, 27 de outubro de 2007
Lançar-se
Entrou em seu vestido rubro
Disritmando qualquer tristeza
Na rua fez barulho
E fartou do vinho com justeza.
A sorte lida pela espanhola
Os planos para a noite enluarada
Tudo a postos, pássaro fora da gaiola
E hoje é dia da alegria escancarada!
Moçoilos aos xavecos
Deitam elogios desavergonhados
Mas será forte, espera
Difícil com tantos sussuros melados.
No último gole da madrugada
Quem és tu? Onde estou?
Deitada no peito em pêlos, atrapalhada
Mas satisfeita por tudo que restou.
Postado por Taiane Dantas às 22:07 4 comentários
Marcadores: - rouge
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Não se vá, menina
Postado por Taiane Dantas às 20:15 4 comentários
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terça-feira, 23 de outubro de 2007
Um copo bem cheio de eu
Como dá trabalho ter este coração de menina-moça-mulher romântica. Eu sempre dou risada dos meus pezares. Quanta tolice! Sabe aquela que se deixa levar por marés boas e acariciar a alma por olhares pseudoapaixonados? Sou eu. A ligação pele-coração aqui é super eficiente. Até demais! Difícil é trocar de pele toda vez que o coração alarma perigo. Ai ai... este órgão pensa que manda, tão sem razão e ainda quer ter voz, como pode? Ninguém sabe... O que sei é a agonia de viver num despenhadeiro ora favorável ora desesperador. Ruim não é olhar lá pra baixo e ver o quanto meu corpo vai sofrer quando espatifado estiver e sim contemplar o céu azul tão lindo, pincelado de aves a planar, admira-lo tanto, tentar o tocar e ter por dentro a convicção do quão difícil isto é. Pois então... cada um tem lá suas pontadas internas, talvez esta seja a minha, mas não tenho certeza, nem sei se isso é mesmo um azar ou uma tristeza em demasia. Sentir-se assim é bom; desesperar, apertar o peito, alagar olhos, mirar o vazio numa lembrança que de tão doce arranca um risinho fino... Tudo isto nos ajuda bastante, tomar nosso sumo assim bem concentrado é uma dose perfeita de releitura pessoal. Momento ímpar.
Postado por Taiane Dantas às 17:55 4 comentários
Marcadores: - todos os sentidos
Jhenni, do http://subindonotelhado.blogspot.com/ mandou...
1. pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure);
2. abrir na página 161;
3. procurar a 5ª frase completa;
4. postar essa frase em seu blog;
5. não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
6. repassar para outros 5 blogs.
Minha frase: " - Estiveste doente? - exclamou Jorge espantado."
O primo Basílio - Eça de Queiros
- quem quiser faz! :P
Postado por Taiane Dantas às 15:41 1 comentários
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Eu vi a tua Dolly!
Postado por Taiane Dantas às 16:27 1 comentários
Marcadores: - fervendo o sangue
domingo, 21 de outubro de 2007
Me nina, menina
A minha vida
na cadeia do pensamento
mãos, pés, língua
atados.
lágrimas em precipício
e tu com isso?
E eu, e nada
Abalos na estrutura
Gelatinando fibra por fibra.
Aquele ombro amigo
Em Footlight MT Light
Verde-petróleo
Macio, macio...
E nada.
Remédios não servem
Buscas inúteis
Eu preciso de mim
Isso sim
E só me encontro na cama
Boa noite.
Postado por Taiane Dantas às 21:41 5 comentários
Marcadores: - a noite invade o dia
sábado, 20 de outubro de 2007
Me abraça
Postado por Taiane Dantas às 22:31 1 comentários
Marcadores: - lamentações
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
E viro loba...
Postado por Taiane Dantas às 23:28 5 comentários
Marcadores: - a noite invade o dia
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Clareando idéias turvas
Postado por Taiane Dantas às 18:51 1 comentários
Marcadores: - contando a vida
domingo, 7 de outubro de 2007
Meus olhos num domingo à noite
Eu preferia não cantar tristezas nesta noite de domingo
Tampouco falar de vazios interiores, lembranças cortantes
Não... definitivamente não queria
Mas há um firmamento em trajes negros
Cobrindo a cidade e cuspindo verdades inflamáveis
Um vento que espalha solidão pelas ruas e toca as feridas
É impossível não sentir, fechar os poros e passar intactos
E então, afetada fui, afetada estou faz tempos
As dores me comem pela beirada, cruamente numa ira sem fim
Eu me sinto partes, numa incompletude significativa
Talvez o desejo de lacerar seja supremo agora, ontem
Mas o abismo é pouco pro espaço que há aqui
Melhor seria o horizonte em colher farta
Isso sim... um rio de possibilidades
De luzes atraentes e histórias recheadas de vida
Muita vida para minhas depressões
E cortes?
Cicatrizantes eternos, ou não tão eternos assim
Apenas dormentes, aos olhos, ao coração
E agora é hora de dormir
de esconder dos pensamentos os desejos vãos
de mostrar ao coração os planos em verde musgo
de repousar o corpo e poupa-lo desta alma fervilhante.
Postado por Taiane Dantas às 20:45 10 comentários
Marcadores: - lamentações
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Relatividades
Fazendo real
O cumprimento do dia que cai,
Acendendo brasas adormecidas,
Atiçando leões mornos,
Findando todo o concerto
De pássaros cândidos;
Eis que por um acaso,
Ou como queiram,
Conserto do destino,
Notas cálidas serão acentuadas,
A penumbra ascenderá
E fará das ruas
Assento da lua.
Mas nas janelas das moças,
Pobres moças!
Ficará do comprimento exato
Postado por Taiane Dantas às 20:25 2 comentários
Marcadores: - a noite invade o dia
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Ponto continuativo
Postado por Taiane Dantas às 17:37 1 comentários
Marcadores: - novos rumos
domingo, 30 de setembro de 2007
A volta da aflição
Postado por Taiane Dantas às 09:03 1 comentários
Marcadores: - rédeas - a falta delas
domingo, 23 de setembro de 2007
Entre o começo e o meio
Queremos o instante caudalosamente
Não nos basta a certeza do próximo passo
Somos angústia e exaltação
O próximo inspirar é a sentença
E temos pressa, não há porque parar agora
O vento sopra em várias direções
E qualquer que seja a correta
Os passos estão dados,os planos sobre a mesa
Um risco qualquer pra justificar toda nossa gana
Pelo que chamam de perder limites, mas nós preferimos
Aventura.
Ser a velocidade e estar acima dos cortes e das dores
Provar superpoderes e ir além
Além do tempo, espaço, rédeas
Além da nossa própria noção de além
Além da Terra e de todos as convenções
E por instinto nos lançar no abismo!
Postado por Taiane Dantas às 14:19 1 comentários
Marcadores: - o nosso tempo
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Sobre o descontrole
Machuca muito mais
Que qualquer faca peito adentro.
Chorar por não poder
Por não te ter
E não poder sonhar em ter
Podar, cortar, controlar
Enlouquecer de vez
De toda forma
De medo e de proteção
Sofrer mais ainda.
Não é lúcido
Não tem como ser
Não seria absolutamente nada disso
Se fosse corretamente lógico
Fugiu! Foge! Sem controle
Perdi o controle, primeiro olhar bastou
Não dá mais, corrente
É. Incontestavelmente é.
Fichas, apostas, desejos
Até a vitória! – virá?
Postado por Taiane Dantas às 21:13 1 comentários
Marcadores: - rédeas - a falta delas
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Instantânea Simetria
Postado por Taiane Dantas às 11:45 1 comentários
Marcadores: - encontro
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
embebedar-me
Pecado diário
Veneno que vicia
A cada gole
Deslizando por pele macia
Deixando qualquer medo pra trás
Pulsando um sentimento de entrega
Não só em mente
Vazios pensamentos
Lembranças que enchem a boca d’água
Não! Não!
Anseio ter-te real
Carne, osso, suor, saliva
Cheiro, muito cheiro!
Qualquer vão deleite
De domingo à noite
Vários domingos
Noite, tarde, manhã
Dias, semanas, meses
Infinitos goles de ti
Sem temer, sem poupar, sem desperdiçar...
Postado por Taiane Dantas às 12:30 3 comentários
Marcadores: - todos os sentidos
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Perecivelmente chama
nos segundos antecedentes.
Pensar assim me faz temer
que todo sossego tenha prazo
que toda felicidade dure o tempo certo
pra você sentir e acabar.
Temer assim me faz chorar
me faz procurar em mim qualquer porto seguro
qualquer faísca de verde em brasas
qualquer caminho.
Chorar assim faz punir-me
por toda ingenuidade pueril
por toda esperança ridícula
por toda entrega em vão
por toda fraqueza
Punir-me assim me faz querer não acreditar
em mim e em tudo
Não quero mais acreditar
sentir, pensar, temer, chorar, me punir
não é eterno! "
Postado por Taiane Dantas às 14:36 3 comentários
Marcadores: - tato
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Na janela, Julieta...
Postado por Taiane Dantas às 15:17 2 comentários
Marcadores: - paladar