quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O sol que não quer sair


Ela arrumou duas grandes confusões sentimentais
E tratou de guardar tudo numa caixinha
De agonia e tormentas.

Ela cruzou os edifícios e por capricho não caiu
Mas agora berra ao ver de longe o que de perto pôde conferir
Outrora, agora só queria estar lá, mais uma vez canto a canto.

Ela precisou falar pros sete ventos um segredo tóxico
E cometeu alguns pecados a mais que os sete
Mas enfim, sorriu, e hoje treme na insegurança.

Ela vigia, confere, destrói
A si mesma, claro, com olhos prontos a chover
Diz em juras, jura que não diz, que não sente e chove.

Ela precisa de dois caminhos
Um mais incerto que o outro
Um mais surpreendente que aquele, todos para a graça.

3 Comments:

Alexandre Lucio Fernandes said...

Emm busca de uma certeza, encanrando desafios e obstáculos. Num crescimento interior que a elva a desbravar seus próprios temores. Não é pior que ninguém.
ela busca a felicidade.

Incerto é o caminho.
Se soubéssemos o certo, todos seríamos felizes.
O sol sempre sai. No momento certo, na hora adequada.

:)

Belo texto.

bjos

descolonizado said...

enfim ela vive !

Jeniffer Santos said...

lindo esse txt...
pecado é?
sei sei ¬¬

heheheh!

beijos tia tatai fof/