segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

a 40º celsius



Saiu
Deixando fala em parte
Nesta boca tola
Que em vão joga aos ventos
Flores e poemas.

Bateu a porta
Marcando a cara com lágrimas
Feriu de faca
O orgulho e o carinho.

Vestida de dor
Raiva e vergonha
De ter no coração tamanho absurdo
Apagou velhos agrados
E maldisse, mais uma das milhares
De vezes, a sorte

Vida, olhai
Afastai este sorriso que ensandece
Não dos olhos, posto que está longe
Mas desta romanesca memória
Ou seria, deste insaciado desejo?

Mais uma vez a velha história
Menina mimada
Caprichos
Quer porque quer
Vai ter?

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Onde está?


A gente escapa de correntes, da morte, mas para a felicidade o alvo está sempre na cabeça. Eu descobri dois minutos atrás que a cada vez que me sinto preocupada com futuro e coisas similares mais eu me distancio desse ar que inspiro e, mais ainda, toda vez que construo castelos fantásticos com areias de amanhã eu cuspo nesse lindo de pedras que piso. Não faço a menor idéia do porquê de estar falando disso agora se o que queria era comentar qualquer coisa a respeito de vazio, planos e ofensas pessoais.Só valorizamos o espaço preenchido enquanto vazio, só se sente o vento enquanto marcas na pele e só há suspiros pela flor murcha entre folhas de um diário. Eu queria sinceramente chorar um amor perdido, reprisar um amor esquecido, comentar um qualquer desejado, mas nada disso me pertence entre as mãos, então lá vem mais uma vez os planos encastelados, sujeitos às intempéries da minha vaga vida futura. E você, maldiga, xingue qualquer palavrão absurdo que te cale ou te esparrame os cinco dedos na face, por que qualquer risco de opinião agora é calúnia, e maldizer a sorte ou a presença de espaços a preencher é impaciência e falta de visão da realidade. Então, senta, ou melhor, viva e volte pra me contar.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

P A S S E I


só digo uma coisa... PASSEEEEEEEEI POOOOORRA! \o/

UFBA - Jornalismo! \o/