domingo, 28 de outubro de 2007

Conversa de comadres


E nunca pense
que faço apologia
ao meu sentimentalismo descontrolado.
Não!
Só estou te mostrando
o lado bom
da minha moeda,
tentando te comprar – pode ser.
Porque o que eu quero é
deitar, rolar, ralar de amor,
sentir o cérebro corroer de culpa
por aquela ligação impulsiva,
o coração partir em mil,
masoquisar a vida
em trezentos amores semanais
ou eternizar a brisa
cheiro-de-rosa
num daqueles romanescos casais eternos.
Mas, minha cara,
entenda,
teu racionalismo tem prazo de validade,
dura até o duro virar líquido,
até você se derreter
e perder as rédeas.
Verás, acredite em mim, verás.
Quando estiver cega de amor.

6 Comments:

Jeniffer Santos said...

ai meo deos....

huahauhauhauh!

eu nem vou dizer o que pensei,sobre determinada parte desse poema!

=x


prefiro dizer que mais uma vez....adorei x)


beijos xuxu!

-o outro lado de mim branco com covinhas!

Alexandre Lucio Fernandes said...

Com a intensidade vinda do seu mais profundo.

Que texto forte, firme.

Aqui pulsa calor

;)

Beijos

Jeniffer Santos said...

opa...atualizei xuxu!

passa lá,beijos!

Anônimo said...

MUITO bom!!!

david santos said...

Faz alguma coisa pela "justiça" brasileira.
Flávia vive em coma e a "justiça" brasileira também.

(a resignação é parar a evolução, David Santos, in tempos de sempre)

Obrigado
David Santos

Alexandre Lucio Fernandes said...

Saudades já

;)

Beijosa