domingo, 21 de outubro de 2007

Me nina, menina


A minha vida
na cadeia do pensamento
mãos, pés, língua
atados.
lágrimas em precipício
e tu com isso?
E eu, e nada
Abalos na estrutura
Gelatinando fibra por fibra.
Aquele ombro amigo
Em Footlight MT Light
Verde-petróleo
Macio, macio...
E nada.
Remédios não servem
Buscas inúteis
Eu preciso de mim
Isso sim
E só me encontro na cama
Boa noite.

5 Comments:

subliterato said...

"e tu com isso?"
delícia de sinceridade..

subliterato said...

a cama está sempre de braços abertos p receber nossas angustias e nos empurrar pros entusiasmos q a vida merece.. kkkk
Viva o sonho!

Jeniffer Santos said...

heheheh!


pois é...concordo com subliterato...viva o sonho...não paga,é só nosso,e lá td acontece!


adoreii o poema xuxu!


*e um dia há de ser SEU!

heheheh!

beijos

joanarizerio@gmail.com said...

lembrei da musica de chico, que tanto amo: "você vai me velar, chorar, vai me cobrir e me ninar, me ninar, me ninar, menina..."

fui no blog dessa garota aí de cima, jeniffer, e cliquei em tai, achando que ia parar aqui no seu blog, mas dei com um fotolog de ALAGOINHAS? voce é de lá? tenho vários amigos por lá! bora trocar essas figurinhas. :)
bj

Alexandre Lucio Fernandes said...

Há momentos em que necessitamos de nós mesmos. Sernsações solitárias que na verdade nunca são. Essa leveza em nossa companhia gera uma energia boa na maioria das vezes.

Sim. Até uma hora que paramos pra pensar, ou fechar os olhos, ou apenas devanear solto, caminhando, ou sentado, ou deitada.
Sempre nos encontramos e nos sentimos bem.

Só é essencial que não tornemos cada momento desse numa interminável vivência. Espairecer e receber uma palavra amiga ou um abraço nos liberta um pouco da cálida prisão de nosso ser.

É preciso entrar na jaula, mas sair depois. E renovado.

;)

Beijos