Me faz um favor? Some! Some e leve com você todos esses desejos que tu me despertas. Leve também todas as palavras doces que ousar pronunciar e me envolver novamente. É! Isso... Carregue tudo que me prende a ti, todos os teus encantos infames que me seduziram. Chega disso e dessas mentiras todas. Chega também de me fazer ficar deste jeito. Querer-te é absurdo! É absurdo maior ainda pensar em querer-te mais uma vez. Enfim... siga a sua reta e deixe a minha em paz! Já basta todos os desvios que tu me fizeste criar. Não...eu não quero isso pra mim, não mesmo! Será? É disso que falo, desta desestruturação, desta confusão psicosentimental na qual você me faz embrenhar. Ó céus, por que fizeste me perder desta maneira? Não posso mais nem saber quem sou eu, o que eu quero, o que eu estou sentindo e pensando. Perdi! Me perdi de mim nesta ânsia absurda por ti! Ai tranquilidade, ai controle, cadê vocês?
domingo, 30 de setembro de 2007
A volta da aflição
Postado por Taiane Dantas às 09:03 1 comentários
Marcadores: - rédeas - a falta delas
domingo, 23 de setembro de 2007
Entre o começo e o meio
Nós temos tanta sede de vida
Queremos o instante caudalosamente
Não nos basta a certeza do próximo passo
Somos angústia e exaltação
O próximo inspirar é a sentença
E temos pressa, não há porque parar agora
O vento sopra em várias direções
E qualquer que seja a correta
Os passos estão dados,os planos sobre a mesa
Um risco qualquer pra justificar toda nossa gana
Pelo que chamam de perder limites, mas nós preferimos
Aventura.
Ser a velocidade e estar acima dos cortes e das dores
Provar superpoderes e ir além
Além do tempo, espaço, rédeas
Além da nossa própria noção de além
Além da Terra e de todos as convenções
E por instinto nos lançar no abismo!
Queremos o instante caudalosamente
Não nos basta a certeza do próximo passo
Somos angústia e exaltação
O próximo inspirar é a sentença
E temos pressa, não há porque parar agora
O vento sopra em várias direções
E qualquer que seja a correta
Os passos estão dados,os planos sobre a mesa
Um risco qualquer pra justificar toda nossa gana
Pelo que chamam de perder limites, mas nós preferimos
Aventura.
Ser a velocidade e estar acima dos cortes e das dores
Provar superpoderes e ir além
Além do tempo, espaço, rédeas
Além da nossa própria noção de além
Além da Terra e de todos as convenções
E por instinto nos lançar no abismo!
Postado por Taiane Dantas às 14:19 1 comentários
Marcadores: - o nosso tempo
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Sobre o descontrole
E o não querer-te
Machuca muito mais
Que qualquer faca peito adentro.
Chorar por não poder
Por não te ter
E não poder sonhar em ter
Podar, cortar, controlar
Enlouquecer de vez
De toda forma
De medo e de proteção
Sofrer mais ainda.
Não é lúcido
Não tem como ser
Não seria absolutamente nada disso
Se fosse corretamente lógico
Fugiu! Foge! Sem controle
Perdi o controle, primeiro olhar bastou
Não dá mais, corrente
Machuca muito mais
Que qualquer faca peito adentro.
Chorar por não poder
Por não te ter
E não poder sonhar em ter
Podar, cortar, controlar
Enlouquecer de vez
De toda forma
De medo e de proteção
Sofrer mais ainda.
Não é lúcido
Não tem como ser
Não seria absolutamente nada disso
Se fosse corretamente lógico
Fugiu! Foge! Sem controle
Perdi o controle, primeiro olhar bastou
Não dá mais, corrente
As forças e qualquer estratégia perdi
É. Incontestavelmente é.
Fichas, apostas, desejos
Até a vitória! – virá?
É. Incontestavelmente é.
Fichas, apostas, desejos
Até a vitória! – virá?
Postado por Taiane Dantas às 21:13 1 comentários
Marcadores: - rédeas - a falta delas
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Instantânea Simetria
E de mãos dadas com o destino
fui ao seu encontro.
Doce encanto ter-te ao limite dos olhos
dos toques, dos mais rubros desejos.
Suave querer-te assim infindo
sonhar com eternos dias - noites -
destes de encanto e suspiros
de olhar além de ti e ver o céu azul em festa
Fácil apaixonar;
simples trocar vãs esperanças por ti;
difícil deixar-te assim.
Postado por Taiane Dantas às 11:45 1 comentários
Marcadores: - encontro
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
embebedar-me
Eu te quero
Pecado diário
Veneno que vicia
A cada gole
Deslizando por pele macia
Deixando qualquer medo pra trás
Pulsando um sentimento de entrega
Não só em mente
Vazios pensamentos
Lembranças que enchem a boca d’água
Não! Não!
Anseio ter-te real
Carne, osso, suor, saliva
Cheiro, muito cheiro!
Qualquer vão deleite
De domingo à noite
Vários domingos
Noite, tarde, manhã
Dias, semanas, meses
Infinitos goles de ti
Sem temer, sem poupar, sem desperdiçar...
Pecado diário
Veneno que vicia
A cada gole
Deslizando por pele macia
Deixando qualquer medo pra trás
Pulsando um sentimento de entrega
Não só em mente
Vazios pensamentos
Lembranças que enchem a boca d’água
Não! Não!
Anseio ter-te real
Carne, osso, suor, saliva
Cheiro, muito cheiro!
Qualquer vão deleite
De domingo à noite
Vários domingos
Noite, tarde, manhã
Dias, semanas, meses
Infinitos goles de ti
Sem temer, sem poupar, sem desperdiçar...
Postado por Taiane Dantas às 12:30 3 comentários
Marcadores: - todos os sentidos
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Perecivelmente chama
Sentir-me assim me faz pensar
nos segundos antecedentes.
Pensar assim me faz temer
que todo sossego tenha prazo
que toda felicidade dure o tempo certo
pra você sentir e acabar.
Temer assim me faz chorar
me faz procurar em mim qualquer porto seguro
qualquer faísca de verde em brasas
qualquer caminho.
Chorar assim faz punir-me
por toda ingenuidade pueril
por toda esperança ridícula
por toda entrega em vão
por toda fraqueza
Punir-me assim me faz querer não acreditar
em mim e em tudo
pra sempre.
Não quero mais acreditar
sentir, pensar, temer, chorar, me punir
Não quero mais acreditar
sentir, pensar, temer, chorar, me punir
abro meus poros
sinto as lembranças
e ouço
"foi fugaz, garota
não é eterno! "
não é eterno! "
Postado por Taiane Dantas às 14:36 3 comentários
Marcadores: - tato
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